quinta-feira, 11 de outubro de 2012

0360 - As Consequências Econômicas de Energias Renováveis: Caso de Portugal

EÓLICAS: UM VERDADEIRO DESASTRE !!!

Caros leitores,

Aqui estão dois artigos de Igor Khmelinskii complementares. O primeiro:                             
As Consequências Econômicas de Energias Renováveis: Caso de Portugal,
foi escrito em de 28 outubro de 2010

O segundo: Déficit Tarifário e Energias Renováveis, foi escrito ontem, 10 de outubro de 2012.

Os dois artigos demonstram claramente, o verdadeiro desastre econômico (para ficar só neste) da utilização da Energia Eólica em Portugal e evidentemente no resto da Europa e no mundo. 

Considero de extrema importância para nós brasileiros conhecermos a experiência vivida por nossos irmãos portugueses pois sabemos que estamos correndo sérios riscos de enfrentarmos problemas semelhantes no Brasil, em função das restrições que o aparato ambientalista-indigenista internacional e o lobby das eólicas vem impondo aos projetos de hidrelétricas em construção e aos futuros projetos. 

Basta ler as notícias sobre Belo Monte e das usinas de Jirau (ver aqui), Teles Pires (ver aqui), Santo Antonio (ver aqui) e as Pequenas Centrais Hidrelétricas (PCHs) (ver aqui).

Maurício Porto
Rio, 11 de outubro de 2012


1 - As Consequências Econômicas de Energias 
Renováveis: Caso de Portugal

Por Igor Khmelinskii

28 de outubro de 2010


As duas componentes de energias renováveis economicamente inviáveis são as energias eólicas e as energias fotovoltaicas. As fotovoltaicas contribuem relativamente pouco para a produção, deste modo vamos considerar apenas as eólicas. A começar pelos números:

Energias eólicas


- Potência instalada, MW: 3535
- Custos de capital, Euros/kW: 1100
- Custo das instalações, Milhões de Euros: 3888
- Custo dos empréstimos, contratados a 10 anos e 5% de juros, Milhões de  
  Euros/Ano:630
- Energia eólica produzida em 2010 (estimativa), GWh: 9480
- Custos de operação e manutenção, Euros/kWh: 0,07
- Custos de operação e manutenção em 2010, Milhões de Euros/Ano: 660
- Total de custos diretos a economia, Milhões de Euros/Ano: 1290
- Consumo doméstico de eletricidade, % do total: 28
- Consumo de eletricidade pelos sujeitos de atividades econômicas, % do 
  total: 72
- Fator médio ponderado dos preços de energia nos custos de atividades 
  econômicas: 6
- Prejuízos totais (diretos+indiretos) para economia, provocados pelo uso de 
  energias renováveis, Milhões de Euros/Ano: 5600
- Taxa média dos impostos em Portugal, incluindo IVA, IRC etc, %: 40
- O dinheiro que deixa de entrar nos cofres do Estado na forma de impostos, 
  Milhões de Euros/Ano: 2200

Conclusões

Entre os gastos em custos de capital para instalação dos renováveis, e nos subsídios à produção, e as perdas nas receitas fiscais, geradas pela produção das energias renováveis, o Estado Português deita ao vento, anualmente, mais de 2000 Milhões de Euros do dinheiro nosso, excedendo metade do défice orçamental deste ano, que está a ser corrigido pela redução dos salários e aumento dos impostos.

Vamos apenas relembrar que as "energias verdes", absurdamente caras e economicamente inviáveis, estão a ser introduzidas sob os pretextos de combate ao Aquecimento Global Antropogénico, e de substituição de combustíveis fósseis, ambos falsos. Notemos de passagem que o Painel Intergovernamental das Alterações Climáticas nada consegue saber sobre o clima futuro, razão pela qual as suas previsões catastróficas não têm qualquer credibilidade.

Nota adicional

Os custos reais para o consumidor são o dobro da nossa estimativa acima apresentada de 1300 Milhões de Euros anuais: os chamados Custos de Interesse Económico Geral (CIEG) em 2011 atingem 2500 Milhões de Euros anuais, pois ainda temos que pagar às centrais térmicas, por não produzirem a electricidade produzida pelas centrais eólicas e vendida ao consumidor pelo mais que o dobro do preço normal.

Na realidade, todos os custos acrescidos de energias renováveis, até esta data, estiveram a ser suportados pelos consumidores domésticos, muito embora estes consomem menos de um terço da energia eléctrica produzida, e nunca pediram que lhes fosse fornecida energia eléctrica mais cara, em vez da mais barata.

Realidade longe das previsões

Esta análise da produção de energia eléctrica, entre 2008 e 2011, pelas instalações eólicas da Grã-Bretanha, mostra que a energia eólica é altamente volátil, necessitando da grandes instalações hidra-acumuladoras, extremamente caras, para seu funcionamento. Deste modo, os planos de substituição de centrais térmicas pelas centrais eólicas, além de não trazer qualquer benefício ecológico ou económico, são tecnicamente infundados.

Nota adicional

Custos das renováveis na Alemanha, dos moinhos de vento instalados nas águas do mar Báltico: €200/MWh, contra €40/MWh de energia convencional. O artigo completo do James Boxell foi publicado pela Financial Times.

2 - Défice Tarifário e Energias Renováveis

Por Igor Khmelinskii
10 de outubro de 2012

Hoje foi anunciada na comunicação social a existência de um "défice tarifário", no valor de 2700 milhões de euros, dos consumidores de eletricidade, aos produtores de eletricidade. Um consumidor doméstico, na média, fica a dever um montante à volta de 500 euros, já que são os consumidores domésticos que pagam a factura das renováveis. Por outras palavras, as extravagâncias das energias renováveis estão a ser pagas, durante anos, pelos empréstimos bancários, em vez das tarifas de eletricidade. Ou seja, o consumidor vai acabar por pagar tudo o que deve, com aumentos das tarifas de eletricidade, e ainda os juros devidos aos bancos ...

Ora, as políticas governativas continuam a ser motivados pelo moral dum aldrabão: " ... esperemos que o povo não note que está a ser roubado ..."

Preparem-se: as tarifas de electricidade, para cumprirmos as metas verdes, terão que subir 200%.


Um comentário:

  1. Sou o Diretor Presidente da FELIASPB - FORNECEDORA DE ENERGIA ELETROMAGNÉTICA AUTOSSUSTENTÁVEL, CONTÍNUA, LIMPA E 100% ECOLOGICAMENTE CORRETA NO BRASIL E ATÉ O PRESENTE MOMENTO NO MUNDO.

    Podemos gerar ENERGIA ELETROMAGNÉTICA AUTOSSUSTENTÁVEL de 100 KVAS a 50.000 MW.

    Evidentemente, a organização que necessitar desta potência tem que ter a infraestrutura. Nós somos fornecedores de ENERGIA ELETROMAGNÉTICA AUTOSSUSTENTÁVEL, através de Geradores, Turbo Geradores e Giga Turbo Geradores.

    Temos as Árvores Artificiais que cada uma pode retirar do Meio Ambiente 1 Tonelada de CO2. Quem se interessa por estas Árvores, quem?

    Temos o Destilador Molecular que pode transformar 20.000 litros de Águas dos Oceanos em Água Potável em apenas 90 (Noventa) Segundos) e depois de 03 (três) minutos em Água Ionizada. Quem se interessa por isto para ERRADICAR a SECA no NORDESTE. Quem se interessa por isto, os Políticos? Os Governadores? Nenhum deles em meu Estado de residência sequer me recebeu numa audiência marcada. O meu Estado é o da Paraíba. Houve a reportagem de ira dos pequenos agricultores que perderam 95% (noventa e cinco por cento) do gado leiteiro e de corte, colocaram duas carradas de ossadas em frente a Agência do BNB em Campina Grande e não deu em nada, estão tomando por direito na justiça as terras porque eles não podem pagar as dívidas.

    Tenho o Projeto AGRIFAC - Agricultura Familiar Caseira que pode ERRADICAR o DESEMPREGO em qualquer Estado. Enviei o Projeto para APRECIAÇÃO do Gabinete da Presidência da República e só agora no Ministério da Agricultura, estaremos concluindo o Projeto em linha com as Portarias par executarmos.

    Nos ofereceram R$. 20.000.000,00 (vinte milhões de reais) pelo BNDES. Não temos bens suficiente para aceitar o financiamento. Se planto 100 ha de Camomila e extraio o ÓLEO ESSENCIAL da CAMOMILA NUM LABORATÓRIO QUÍMICO, a LUCRATIVIDADE pode chegar livre dos impostos em R$. 3.000.000.000,00 (TRÊS BILHÕES DE REAIS) e me pedem garantia de R$. 25.000.000,00 (vinte e cinco milhões). Dá para entender o que um Banco do Governo Federal do Brasil?

    Os investidores que consegui querem 70% (setenta por cento) da LUCRATIVIDADE sem trabalhar e sem fazer nada, a não ser INVESTIR apenas R$. 1.000.000,00 ( UM MILHÃO DE REAIS).

    Grato,

    Paulo Brasil
    Diretor Presidente
    83-9958-2030

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